domingo, 17 de janeiro de 2010

Gravedez Ectópica

Gravidez Ectópica
O que é gravidez ectópica?

É a gestação que se desenvolve fora da cavidade uterina. Numa gravidez ectópica, o embrião não se implanta no útero, como deveria, mas num lugar incapaz de agüentar eficazmente seu pleno desenvolvimento. Geralmente, estas gravidezes ocorrem na trompa de Falópio antes que o embrião chegue ao útero.

A gravidez ectópica trata-se de um quadro hemorrágico, que contribui com 3 a 4% da mortalidade materna. É também chamada de gravidez extra-uterina e tem incidência de 1%, esse número vem se elevando nas últimas décadas.

Estima-se que cerca de 64% das gravidezes tubárias se solucionam espontaneamente, não sendo necessário fazer coisa alguma.

Sua recorrência é de aproximadamente 20%.
Os tipos de gravidezes ectópicas são vários (infundibular, tubária, ampolar, ístmica, intersticial, abdominal, ovariana, cervical e outras) mas a mais comum de todas é a tubária, representando cerca de 95% dos casos.

O embrião em desenvolvimento desgasta rapidamente o revestimento da trompa e cresce dentro das camadas adjacentes da trompa (crescimento luminal extra). Finalmente, isso ocasiona hemorragia e ruptura da trompa.

O rápido crescimento do embrião num estado incapaz de agüentar isso tudo, acarreta a morte da criança e ameaça gravemente a vida da mãe, a não ser que ocorra alguma intervenção.

Qual a causa a gravidez ectópica?

As causas são ovulares e tubárias. As causas ovulares referem-se à nidificação precoce do blastocisto, que assim nidifica na tuba.

As causas tubárias podem ser anatômicas (malformações, tumores, sinéquias e cirurgias pélvicas) ou funcionais (alteração da motilidade ou endossalpingite após processo inflamatório), por endometriose ou ainda psicogênicas. Infecção é a causa mais frequente, como a clamídia.

A razão porque uma gravidez ectópica pode ser perigosa é pela hemorragia que pode ocorrer juntamente com ruptura das paredes tubais.
A gravidez pode correr até 8 semanas antes da mulher começar a sentir dor e procurar ajuda médica. Se a tuba se romper antes que uma cirurgia seja feita, a mulher pode falecer devido à hemorragia interna (hemoperitônio).

Quais os sintomas?

Os sintomas da gravidez ectópica são similares aos de uma gravidez intra-uterina (normal) nos primeiros estágios: falta da menstruação, seios inchados e doloridos, náusea, vômitos e fadiga mas, dores no abdômem virão em seguida.

A dor começa devagar e vai se aprofundando com o passar dos dias até ficar insuportável. Pode ser sentida no lado esquerdo ou no lado direito inferior do abdômem.

A gravidez ectópica pode ser notada apalpando-se o lado esquerdo ou direito do abdômem mas o médico deve ser muito cuidadoso para não ajudar em uma possível ruptura.

O sangramento uterino é geralmente associado à uma gravidez ectópica bem como dores na região inferior do abdômem principalmente durante qualquer atividade física, relações sexuais ou ao abaixar-se. E também, se a mulher está com pulso rápido, pressão baixa e apresenta baixa contagem de hemoglobinas.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Pensar na pessoa amada diminui a dor

Pensar na pessoa amada diminui a dor. É o que sugere um estudo feito na Universidade da Califórnia em Los Angeles e publicado na revista Psychological Science. O experimento foi realizado com universitárias americanas que tinham um bom relacionamento com o namorado havia no mínimo seis meses. Durante o teste, enquanto olhavam para a fotografia do parceiro, as jovens deviam colocar a mão em uma superfície que esquentava gradualmente. Pesquisadores constataram que as moças eram menos resistentes à sensação dolorosa quando eram submetidas ao mesmo estímulo mas fitavam a imagem de um estranho. Os mesmos resultados foram obtidos quando o experimento foi repetido de forma diferente: em vez de olhar para o retrato, as participantes podiam segurar a mão do namorado ou do desconhecido no momento da aplicação do estímulo. O estudo mostrou como a relação afetiva pode ter influência não só sobre as emoções,mas também em aspectos físicos – e, nesse caso, associados ao controle fisiológico da dor.

fonte: http://www.uol.com.br/vivermente/noticias/pensar_na_pessoa_amada_diminui_a_dor.html

sábado, 9 de janeiro de 2010

Garantia de Direito Para Todos

CAPÍTULO VII
DO SUBSISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DURANTE O
TRABALHO DE PARTO, PARTO E PÓS-PARTO IMEDIATO
(Incluído pela Lei nº 11.108, de 2005)

Art. 19-J. Os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS, da rede própria ou conveniada, ficam obrigados a permitir a presença, junto à parturiente, de 1 (um) acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato. (Incluído pela Lei nº 11.108, de 2005)

§ 1o O acompanhante de que trata o caput deste artigo será indicado pela parturiente. (Incluído pela Lei nº 11.108, de 2005)

§ 2o As ações destinadas a viabilizar o pleno exercício dos direitos de que trata este artigo constarão do regulamento da lei, a ser elaborado pelo órgão competente do Poder Executivo. (Incluído pela Lei nº 11.108, de 2005)

Art. 19-L. (VETADO) (Incluído pela Lei nº 11.108, de 2005)

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Aborto

Aborto

por Leonardo Leite

Aborto é a interrupção da gravidez pela morte do feto ou embrião, junto com os anexos ovulares durante qualquer momento da etapa que vai desde a fecundação (união do óvulo com o espermatozóide) até o momento prévio ao nascimento.

O aborto pode ser classificado em espontâneo ou provocado.


Aborto espontâneo

Ocorre quando uma gravidez que parecia estar desenvolvendo-se normalmente termina de maneira involuntária, ou seja, quando a morte é produto de acidente, alguma anomalia ou disfunção não prevista nem desejada pela mãe. O aborto espontâneo também pode ser chamado de aborto involuntário ou "falso parto".

O aborto espontâneo é quando a perda do embrião se dá antes da vigésima semana de gestação (5 meses), quando o feto não está em condições de sobreviver fora do útero materno. A maioria dos abortos espontâneos ocorrem durante o primeiro trimestre, diga-se, nas primeiras 12 semanas.

Calcula-se que 25% das gestações terminam em aborto espontâneo, sendo que 3/4 ocorrem nos três primeiros meses de gravidez.

Existem dois tipos de aborto espontâneo: o aborto iminente e o inevitável.

• O aborto iminente é uma ameaça de aborto. A mulher tem um leve sangramento seguido de dores nas costas e outras parecidas com as cólicas menstruais.

• O aborto inevitável é quando se tem a dilatação do útero para expulsão do conteúdo seguido de fortes dores e hemorragia. O aborto inevitável é dividido em três tipos: o incompleto que é quando ocorre depois da saída dos coágulos a saída restante do conteúdo e o aborto preso, que é quando o ovo morre, mas não é expelido.


Causas

A causa do aborto espontâneo no primeiro trimestre mais comum é uma anomalia cromossômica no feto. A maioria das anomalias cromossômicas são resultado de um óvulo ou um espermatozóide defeituosos. Essas anomalias são mais comuns em mulheres acima dos 35 anos, por isso, essas mulheres sofrem um maior risco de terem um aborto espontâneo quando engravidam, cerca de 70% dos casos

O aborto espontâneo durante o segundo trimestre deve-se à problemas externos como: incontinência do colo uterino, mal formação uterina, insuficiência de desenvolvimento uterino, fibroma, infecções do embrião e de seus anexos.

Um estudo realizado revelou que mulheres que fumam, consumem álcool ou drogas correm um grande risco e mulheres com infecções vaginais têm 5 vezes mais chances de terem um aborto espontâneo.