
Apoio e Informação sobre gestação com diagnóstico de anomalia fetal e outras questões decorrentes da gravidez.

terça-feira, 20 de julho de 2010
sábado, 10 de julho de 2010
Divulgação - SEMANA MUNDIAL DE ALEITAMENTO MATERNO
SEMANA MUNDIAL DE ALEITAMENTO MATERNO
SERÁ COMEMORADA EM EVENTO GRATUITO NO HORTO FLORESTAL
Caminhada de Incentivo ao Aleitamento acontecerá no dia 1º de agosto
Mais de 10 milhões de crianças com menos de cinco anos de idade morrem a cada ano no mundo por doenças que podem ser evitadas com medidas simples. O aleitamento materno é a principal delas.
Visando estimular o aleitamento materno imediato pós-parto e exclusivo, até no mínimo os seis meses de idade, como forma de prevenir males nas mães e nos bebês, ajudando em seu desenvolvimento físico e emocional, a Associação BemVindo realizará no dia 1º de agosto, às 10h, a 1ª Caminhada BemVindo de Incentivo e Apoio ao Aleitamento Materno, no Horto Florestal, zona norte de São Paulo.
A Caminhada é o ponto central de um evento que oferecerá aos participantes palestras e oficinas de aconselhamento em aleitamento materno, shantala, ecofuturo (a importância da interação com o bebê desde a gestação), slingadas (método seguro para transportar o bebê), douladas (bate-papo e encontro de Doulas – acompanhantes de parto), projeto Acalanto (a música pela qualidade de vida), bancos de leite e a segurança das crianças no trânsito.
Além das oficinas para as gestantes, mães, pais e bebês, todos os participantes poderão realizar testes de glicemia, aferição da pressão arterial e reflexologia (massagem relaxante nos pés).
O evento terá início às 9h com a palestra Amamentação “BemVinda”, seguido da abertura oficial, caminhada às 10h e oficinas e exames das 11h às 15h.
O evento é aberto a toda comunidade.
A participação é gratuita e não requer inscrição prévia.
A Caminhada Bem-Vindo também tem como propósito fazer parte da Semana Mundial de Aleitamento Materno, que é comemorada desde 1992 e reconhecida pelo Fundo das Nações Unidas (Unicef), pela Organização Mundial da Saúde - OMS e pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação – FAO.
A Associação BemVindo
A Associação BemVindo – Grupo de Apoio a Gestante foi constituída em outubro de 2008 e tem como missão disseminar informação qualificada que promova melhor atenção ao pré-natal e à prevenção da gravidez. Desenvolve os programas de orientação BemVindo e Adolescer em entidades como Amparo Maternal, Associação Novolhar e Centro de Incentivo e Apoio ao Aleitamento Materno da Unifesp. Com informações confiáveis e seu trabalho de acolhimento, a BemVindo busca prevenir complicações durante a gravidez, evitar nascimentos prematuros, promover o crescimento mais saudável do bebê, formando um adulto melhor.
SERÁ COMEMORADA EM EVENTO GRATUITO NO HORTO FLORESTAL
Caminhada de Incentivo ao Aleitamento acontecerá no dia 1º de agosto
Mais de 10 milhões de crianças com menos de cinco anos de idade morrem a cada ano no mundo por doenças que podem ser evitadas com medidas simples. O aleitamento materno é a principal delas.
Visando estimular o aleitamento materno imediato pós-parto e exclusivo, até no mínimo os seis meses de idade, como forma de prevenir males nas mães e nos bebês, ajudando em seu desenvolvimento físico e emocional, a Associação BemVindo realizará no dia 1º de agosto, às 10h, a 1ª Caminhada BemVindo de Incentivo e Apoio ao Aleitamento Materno, no Horto Florestal, zona norte de São Paulo.
A Caminhada é o ponto central de um evento que oferecerá aos participantes palestras e oficinas de aconselhamento em aleitamento materno, shantala, ecofuturo (a importância da interação com o bebê desde a gestação), slingadas (método seguro para transportar o bebê), douladas (bate-papo e encontro de Doulas – acompanhantes de parto), projeto Acalanto (a música pela qualidade de vida), bancos de leite e a segurança das crianças no trânsito.
Além das oficinas para as gestantes, mães, pais e bebês, todos os participantes poderão realizar testes de glicemia, aferição da pressão arterial e reflexologia (massagem relaxante nos pés).
O evento terá início às 9h com a palestra Amamentação “BemVinda”, seguido da abertura oficial, caminhada às 10h e oficinas e exames das 11h às 15h.
O evento é aberto a toda comunidade.
A participação é gratuita e não requer inscrição prévia.
A Caminhada Bem-Vindo também tem como propósito fazer parte da Semana Mundial de Aleitamento Materno, que é comemorada desde 1992 e reconhecida pelo Fundo das Nações Unidas (Unicef), pela Organização Mundial da Saúde - OMS e pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação – FAO.
A Associação BemVindo
A Associação BemVindo – Grupo de Apoio a Gestante foi constituída em outubro de 2008 e tem como missão disseminar informação qualificada que promova melhor atenção ao pré-natal e à prevenção da gravidez. Desenvolve os programas de orientação BemVindo e Adolescer em entidades como Amparo Maternal, Associação Novolhar e Centro de Incentivo e Apoio ao Aleitamento Materno da Unifesp. Com informações confiáveis e seu trabalho de acolhimento, a BemVindo busca prevenir complicações durante a gravidez, evitar nascimentos prematuros, promover o crescimento mais saudável do bebê, formando um adulto melhor.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
NUTRIÇÃO DA GESTANTE
O cuidado com a alimentação e nutrição da gestante é essencial para seguir
com uma gestação saudável e tranqüila; e para o bebê ter boas
condições de se desenvolver e nascer com saúde.
Zelar pela vida do bebê e de sua mãe exige o cultivo de práticas alimentares
adequadas. Como a gestação é um período de mudanças, ocorrem
alterações no corpo e também nas suas necessidades.
O que precisamos saber sobre isto?
• que a gestante come um pouco mais, mas, isto não significa
exagerar ou comer por dois.
• ela deve comer um pouco mais por que suas necessidades de
todos os nutrientes - proteínas, carboidratos, gorduras,
vitaminas e sais minerais - estão aumentadas
• alguns nutrientes são muito importantes nesta fase.
São eles: o ferro, a vitamina A, a vitamina C
e o ácido fólico que é essencial para o desenvolvimento do sistema
nervoso central do bebê.
Os alimentos ricos neste nutriente são: feijão, espinafre cozido,
folhas verdes,laranja, repolho, cereais integrais, fígado de boi.
• Que a gestante experimenta novas sensações
Quais são os passos para dedicar ao nascimento de uma criança feliz,
através da alimentação?
ESCOLHENDO OS ALIMENTOS - VAMOS DAR PREFERÊNCIA:
• aos alimentos frescos, in natura, ou seja aqueles que não é preciso
ESCOLHENDO OS ALIMENTOS - VAMOS DAR PREFERÊNCIA:
• aos alimentos frescos, in natura, ou seja aqueles que não é preciso
cozinhar como as frutas e algumas hortaliças;
• aos alimentos cultivados na região, assim se garante o seu frescor e
é possível comprar por um menor custo;
• à variedade de alimentos, pois isto significa variedade de
nutrientes e assim se evita uma deficiência nutricional que possa prejudicar
a mãe e o bebê.
PREPARANDO A COMIDA:
• um cuidado especial na higiene dos alimentos evita que algum micróbio
PREPARANDO A COMIDA:
• um cuidado especial na higiene dos alimentos evita que algum micróbio
possa causar doença, como uma diarréia, que impede os nutrientes de
serem absorvidos;
• preparar uma comida enriquecida - lembrar que o arroz e feijão é uma
combinação muito nutritiva e fica ainda melhor se acrescentado de folhas
verdes e verduras amarelo-alaranjadas. Para beber, uma boa opção
saudável são os sucos de frutas frescas enriquecidos com salsinha,
couve, mastruz;
• As frutas sempre são boas sobremesas! Aquelas ricas em vitamina C
ajudam a melhor absorver o ferro do feijão e da couve e previnem a anemia.
As ricas em vitamina A também protegem das doenças.
AS NOVAS SENSAÇÕES:
• Algumas mães podem sentir enjôo, para aliviar essa sensação, pode-se
AS NOVAS SENSAÇÕES:
• Algumas mães podem sentir enjôo, para aliviar essa sensação, pode-se
comer mais vezes ao dia e em pequenas porções; comer frutas e tomar
sucos de frutas de sabor azedo, se alimentar de alimentos na forma de purê
ou papa, comer alimentos mais secos e evitar aqueles com gordura.
E a temperatura da comida ou bebida deve ser morna ou fria;
• Outras gestantes podem sentir muita vontade de comer, e ela ficará com
o peso adequado e evita o diabetes gestacional se der preferência às frutas,
bolos leves, sucos naturais e verduras frescas;
• Em caso de inchaço, diminua o uso de sal, bem como alimentos enlatados,
temperos prontos, salames, presuntos e aqueles conservados no sal.
É VALIOSO EVITAR:
Alguns alimentos devem ser consumidos em pouca quantidade como chocolate,
açúcar ou alimentos muito doces, bebidas como café, chá mate e preto e
refrigerantes a base de cola.
Na gravidez é válido dar mais atenção para a qualidade do alimento que a quantidade.
Katiuscia Dier Francisco: k.francisco@pastoraldacrianca.org.br
Pastoral da criança
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Tipos de Parto
É comum encontrarmos artigos, ou mesmo cursos de preparação para gestantes, focados na questão dos "tipos de parto", que geralmente acabam artificialmente classificados da seguinte forma:
* Parto Normal
* Parto Vaginal
* Parto Natural
* Parto Fórceps
* Parto de Cócoras
* Parto na Água
* Parto Humanizado
* Parto sem Dor
* Parto Leboyer
* Cesariana
Em primeiro lugar, devemos pensar o seguinte: é possível classificar partos antes deles acontecerem?
Em segundo lugar: mesmo que fosse possível, é coerente achar que partos, nascimentos, bebês, mulheres possam ser classificados por tipos? Vamos fazer um balanço da história recente da obstetrícia, para entender porque e como os partos foram classificados.
A separação dos partos por tipos aconteceu em decorrência do nosso sistema obstétrico. Desde que o atendimento passou a ser hospitalar, feito exclusivamente pelos médicos, em macas horizontais, com as mulheres em posição ginecológica, a classificação ficou óbvia: "Parto Normal" ou "Cesariana". Não havia alternativa. Se a mulher não conseguia dar à luz nessas condições padronizadas, ia para a cesárea.
As condições padronizadas sob as quais as mulheres deveriam tentar o "Parto Normal" eram: separação do companheiro ou qualquer acompanhante, salas de pré-parto coletivas sem qualquer privacidade, impossibilidade de livre movimentação, soro com hormônios para acelerar as contrações e portanto encurtar o trabalho de parto, período expulsivo com a mulher deitada de costas, pernas amarradas a suportes, comandos para fazer força, enfermeiras empurrando a barriga da mulher, entre outras situações que variavam de serviço para serviço. Convém lembrar que em muitos hospitais do Brasil essa ainda é a regra, infelizmente, indo contra todas as recomendações da Organização Mundial da Saúde.
Eventualmente o parto ficava difícil e havia a aplicação do fórceps alto (um instrumento que consiste de um par de colheres metálicas), que buscava a cabeça do bebê no canal de parto para puxá-lo para fora. Essas experiências eram traumáticas para a mãe e com freqüência lesavam irreversivelmente o bebê. Era o "Parto Fórceps" ou ainda "Parto a Ferro". Hoje em dia caiu em desuso e os médicos agora usam o "fórceps de alívio", quando o bebê já está mais baixo no canal de parto. Usado com parcimônia seria um excelente recurso para acelerar o período expulsivo em casos de emergêcia ou sofrimento fetal, lembrando que estas são ocorrências extremamente raras em partos de baixo risco. O uso rotineiro é desconselhado, o que vale para qualquer intervenção médica em um processo natural e fisiológico.
A partir da década de 70 o mundo inteiro testemunhou inúmeros movimentos pelo resgate do parto como um evento social, afetivo e familiar. Aqui e ali surgiram obstetras preocupados com o excesso de medicalização e grupos de consumidoras que lutavam por melhores condições para darem à luz seus bebês.
Na França, Leboyer foi um dos expoentes desse movimento e advogou uma forma mais amena de se nascer: pouca luz, silêncio, sem violência, banho do bebê perto da mãe, amamentação precoce. No entanto seu foco era o bebê, não a mulher. Geralmente esta estava deitada de costas, pernas em estribos e o uso da episiotomia era rotina. De qualquer forma, por seu pioneirismo, pela qualidade de nascimento oferecida ao bebê - mais do que pela qualidade de experiência de parto oferecida à mãe - no mundo inteiro esses partos ficaram conhecidos por "Parto Leboyer".
Ainda na França, na cidade de Pithiviers, Michel Odent, entre várias inovações dignas de mérito, começou a usar banheira com água quente para o conforto das parturientes. De lá para cá, o "Parto na Água" tem sido utilizado no mundo inteiro, em banheiras especiais ou improvisadas. Nas maternidades européias as banheiras são oferecidas às parturientes tanto para o alívio das dores do trabalho de parto, como para o parto em si. Estudos científicos comprovam que o uso da água quente no trabalho de parto é um excelente coadjuvante no combate à tensão e à dor. No Brasil pouquíssimas clínicas e médicos oferecem esse conforto às pacientes, infelizmente.
Onde havia liberdade para movimentação das mulheres, o "Parto de Cócoras" ganhou terreno, por ser mais rápido, mais cômodo para a mulher e mais saudável para o bebê, pois não se produzia mais a compressão de importantes vasos sanguíneos, o que acontece com a mulher deitada de costas. No Brasil o Dr. Moysés Paciornik estudou comunidades indígenas e resgatou o parto verticalizado. Criou com seu filho Dr. Cláudio Paciornik uma cadeira para ser usada em hospitais, que permitia várias posições para a mãe, sem comprometer o conforto do médico. Embora não haja necessidade de cadeiras especiais para que a mulher assuma essa posição, muitos profissionais afirmam que não fazem partos de cócoras porque no hospital não existe "a cadeira para parto de cócoras" à disposição.
Desde os anos 80, com a popularização das questões ecológicas, e com os movimentos de resgate de uma vida mais saudável, natural e espiritualizada, muitas mulheres passaram a optar pelo "Parto Natural", sem intervenções, sem anestesia e domiciliar em muitos casos. No entanto o termo "Parto Natural" muitas vezes tem sido utilizado como sinônimo de "Parto Vaginal", o que nem sempre é verdadeiro. Um parto vaginal com episiotomia, rompimento artificial da bolsa d'água, aceleração com soro, anestesia, raspagem dos pêlos, entre outras intervenções, não pode ser classificado com o nome de "Parto Natural".
O termo "Parto Sem Dor" tem várias conotações. Os métodos psicoprofiláticos desenvolvidos especialmente nos Estados Unidos propunham uma espécie de treinamento às gestantes, baseado em técnicas respiratórias, de relaxamento, de concentração, entre outas. A idéia geral é que uma mulher bem preparada para o parto e bem acompanhada durante todo o processo terá muito menos dor do que uma mulher assustada e tensa. A idéia faz sentido, mas convém lembrar que a dor do parto continua existindo, agora sem o sofrimento causado por medo e tensão. Os métodos mais conhecidos são Bradley, Lamaze e Hipnobirth.
No Brasil "Parto Sem Dor" é comumente confundido com parto sob anestesia. Obviamente a anestesia bloqueia a dor, mas também diminui as sensações das pernas e do assoalho pélvico. Essas sensações são responsáveis pela força que a mulher faz na hora de "empurrar" o bebê para fora. Portanto, embora haja o bloqueio a dor, alguns efeitos indesejáveis como a perda do controle sobre o processo do parto, entre outros, podem ocorrer. Em muitos serviços médicos a anestesia é aplicada no final do trabalho de parto, já no período expulsivo, de modo que o período de dilatação não se passa sob efeito das drogas anestésicas. De qualquer modo, as formas naturais de se lidar com a dor deveriam ser largamente oferecidos e utilizados antes de serem aplicados os métodos farmacológicos de bloqueio da dor.
Atualmente um novo termo tem sido utilizado: "Parto Humanizado". Como não houve uma formal definição do termo, ele é usado em todo tipo de circunstância. Para o Ministério da Saúde, parto humanizado significa o direito que toda gestante tem de passar por pelo menos 6 consultas de pré-natal e ter sua vaga garantida em um hospital na hora do parto. Para um grupo de médicos, significa permitir que o bebê fique sobre a barriga da mãe por alguns minutos após o parto, antes de ser levado para o berçário. Em alguns hospitais públicos significa salas de partos individuais, a presença de um acompanhante, alojamento conjunto, incentivo à amamentação, entre outros benefícios.
No mundo inteiro, no entanto, o que está se discutindo é: "o atendimento centrado na mulher". Isso deveria ser o correto significado de parto humanizado. Se a mulher vai escolher dar à luz de cócoras ou na água, quanto tempo ela vai querer ficar com o bebê no colo após seu nascimento, quem vai estar em sua companhia, se ela vai querer se alimentar e beber líquidos, todas essas decisões deverão ser tomadas por ela, protagonista de seu próprio parto e dona de seu corpo. São as decisões informadas e baseadas em evidências científicas.
Enquanto nós mulheres não reivindicarmos nossos direitos, enquanto as decisões couberem aos profissionais prestadores de serviços médicos, aos hospitais que elas escolheram, à diretoria que cria as condições de atendimento, enfim, enquanto deixarmos que os outros cuidem do que é nosso, os "tipos de parto" fazem sentido. É a classificação dos partos que nos serão permitidos ou oferecidos de acordo com as necessidades, conveniências e crenças dos outros.
Fonte: http://www.amigasdoparto.com.br/tipos.html
* Parto Normal
* Parto Vaginal
* Parto Natural
* Parto Fórceps
* Parto de Cócoras
* Parto na Água
* Parto Humanizado
* Parto sem Dor
* Parto Leboyer
* Cesariana
Em primeiro lugar, devemos pensar o seguinte: é possível classificar partos antes deles acontecerem?
Em segundo lugar: mesmo que fosse possível, é coerente achar que partos, nascimentos, bebês, mulheres possam ser classificados por tipos? Vamos fazer um balanço da história recente da obstetrícia, para entender porque e como os partos foram classificados.
A separação dos partos por tipos aconteceu em decorrência do nosso sistema obstétrico. Desde que o atendimento passou a ser hospitalar, feito exclusivamente pelos médicos, em macas horizontais, com as mulheres em posição ginecológica, a classificação ficou óbvia: "Parto Normal" ou "Cesariana". Não havia alternativa. Se a mulher não conseguia dar à luz nessas condições padronizadas, ia para a cesárea.
As condições padronizadas sob as quais as mulheres deveriam tentar o "Parto Normal" eram: separação do companheiro ou qualquer acompanhante, salas de pré-parto coletivas sem qualquer privacidade, impossibilidade de livre movimentação, soro com hormônios para acelerar as contrações e portanto encurtar o trabalho de parto, período expulsivo com a mulher deitada de costas, pernas amarradas a suportes, comandos para fazer força, enfermeiras empurrando a barriga da mulher, entre outras situações que variavam de serviço para serviço. Convém lembrar que em muitos hospitais do Brasil essa ainda é a regra, infelizmente, indo contra todas as recomendações da Organização Mundial da Saúde.
Eventualmente o parto ficava difícil e havia a aplicação do fórceps alto (um instrumento que consiste de um par de colheres metálicas), que buscava a cabeça do bebê no canal de parto para puxá-lo para fora. Essas experiências eram traumáticas para a mãe e com freqüência lesavam irreversivelmente o bebê. Era o "Parto Fórceps" ou ainda "Parto a Ferro". Hoje em dia caiu em desuso e os médicos agora usam o "fórceps de alívio", quando o bebê já está mais baixo no canal de parto. Usado com parcimônia seria um excelente recurso para acelerar o período expulsivo em casos de emergêcia ou sofrimento fetal, lembrando que estas são ocorrências extremamente raras em partos de baixo risco. O uso rotineiro é desconselhado, o que vale para qualquer intervenção médica em um processo natural e fisiológico.
A partir da década de 70 o mundo inteiro testemunhou inúmeros movimentos pelo resgate do parto como um evento social, afetivo e familiar. Aqui e ali surgiram obstetras preocupados com o excesso de medicalização e grupos de consumidoras que lutavam por melhores condições para darem à luz seus bebês.
Na França, Leboyer foi um dos expoentes desse movimento e advogou uma forma mais amena de se nascer: pouca luz, silêncio, sem violência, banho do bebê perto da mãe, amamentação precoce. No entanto seu foco era o bebê, não a mulher. Geralmente esta estava deitada de costas, pernas em estribos e o uso da episiotomia era rotina. De qualquer forma, por seu pioneirismo, pela qualidade de nascimento oferecida ao bebê - mais do que pela qualidade de experiência de parto oferecida à mãe - no mundo inteiro esses partos ficaram conhecidos por "Parto Leboyer".
Ainda na França, na cidade de Pithiviers, Michel Odent, entre várias inovações dignas de mérito, começou a usar banheira com água quente para o conforto das parturientes. De lá para cá, o "Parto na Água" tem sido utilizado no mundo inteiro, em banheiras especiais ou improvisadas. Nas maternidades européias as banheiras são oferecidas às parturientes tanto para o alívio das dores do trabalho de parto, como para o parto em si. Estudos científicos comprovam que o uso da água quente no trabalho de parto é um excelente coadjuvante no combate à tensão e à dor. No Brasil pouquíssimas clínicas e médicos oferecem esse conforto às pacientes, infelizmente.
Onde havia liberdade para movimentação das mulheres, o "Parto de Cócoras" ganhou terreno, por ser mais rápido, mais cômodo para a mulher e mais saudável para o bebê, pois não se produzia mais a compressão de importantes vasos sanguíneos, o que acontece com a mulher deitada de costas. No Brasil o Dr. Moysés Paciornik estudou comunidades indígenas e resgatou o parto verticalizado. Criou com seu filho Dr. Cláudio Paciornik uma cadeira para ser usada em hospitais, que permitia várias posições para a mãe, sem comprometer o conforto do médico. Embora não haja necessidade de cadeiras especiais para que a mulher assuma essa posição, muitos profissionais afirmam que não fazem partos de cócoras porque no hospital não existe "a cadeira para parto de cócoras" à disposição.
Desde os anos 80, com a popularização das questões ecológicas, e com os movimentos de resgate de uma vida mais saudável, natural e espiritualizada, muitas mulheres passaram a optar pelo "Parto Natural", sem intervenções, sem anestesia e domiciliar em muitos casos. No entanto o termo "Parto Natural" muitas vezes tem sido utilizado como sinônimo de "Parto Vaginal", o que nem sempre é verdadeiro. Um parto vaginal com episiotomia, rompimento artificial da bolsa d'água, aceleração com soro, anestesia, raspagem dos pêlos, entre outras intervenções, não pode ser classificado com o nome de "Parto Natural".
O termo "Parto Sem Dor" tem várias conotações. Os métodos psicoprofiláticos desenvolvidos especialmente nos Estados Unidos propunham uma espécie de treinamento às gestantes, baseado em técnicas respiratórias, de relaxamento, de concentração, entre outas. A idéia geral é que uma mulher bem preparada para o parto e bem acompanhada durante todo o processo terá muito menos dor do que uma mulher assustada e tensa. A idéia faz sentido, mas convém lembrar que a dor do parto continua existindo, agora sem o sofrimento causado por medo e tensão. Os métodos mais conhecidos são Bradley, Lamaze e Hipnobirth.
No Brasil "Parto Sem Dor" é comumente confundido com parto sob anestesia. Obviamente a anestesia bloqueia a dor, mas também diminui as sensações das pernas e do assoalho pélvico. Essas sensações são responsáveis pela força que a mulher faz na hora de "empurrar" o bebê para fora. Portanto, embora haja o bloqueio a dor, alguns efeitos indesejáveis como a perda do controle sobre o processo do parto, entre outros, podem ocorrer. Em muitos serviços médicos a anestesia é aplicada no final do trabalho de parto, já no período expulsivo, de modo que o período de dilatação não se passa sob efeito das drogas anestésicas. De qualquer modo, as formas naturais de se lidar com a dor deveriam ser largamente oferecidos e utilizados antes de serem aplicados os métodos farmacológicos de bloqueio da dor.
Atualmente um novo termo tem sido utilizado: "Parto Humanizado". Como não houve uma formal definição do termo, ele é usado em todo tipo de circunstância. Para o Ministério da Saúde, parto humanizado significa o direito que toda gestante tem de passar por pelo menos 6 consultas de pré-natal e ter sua vaga garantida em um hospital na hora do parto. Para um grupo de médicos, significa permitir que o bebê fique sobre a barriga da mãe por alguns minutos após o parto, antes de ser levado para o berçário. Em alguns hospitais públicos significa salas de partos individuais, a presença de um acompanhante, alojamento conjunto, incentivo à amamentação, entre outros benefícios.
No mundo inteiro, no entanto, o que está se discutindo é: "o atendimento centrado na mulher". Isso deveria ser o correto significado de parto humanizado. Se a mulher vai escolher dar à luz de cócoras ou na água, quanto tempo ela vai querer ficar com o bebê no colo após seu nascimento, quem vai estar em sua companhia, se ela vai querer se alimentar e beber líquidos, todas essas decisões deverão ser tomadas por ela, protagonista de seu próprio parto e dona de seu corpo. São as decisões informadas e baseadas em evidências científicas.
Enquanto nós mulheres não reivindicarmos nossos direitos, enquanto as decisões couberem aos profissionais prestadores de serviços médicos, aos hospitais que elas escolheram, à diretoria que cria as condições de atendimento, enfim, enquanto deixarmos que os outros cuidem do que é nosso, os "tipos de parto" fazem sentido. É a classificação dos partos que nos serão permitidos ou oferecidos de acordo com as necessidades, conveniências e crenças dos outros.
Fonte: http://www.amigasdoparto.com.br/tipos.html
terça-feira, 18 de maio de 2010
Ictericia por leite materno
Tem descrito da literatura 2 formas:
- Ictericia propria do RN agravada pela baixa ingesta de leite materno devido a erros de técnica ou falta de apoio.
O RN apresenta níveis de hiperbilirrubinemia mais elevados que os esperados para um icterícia " fisiológica", devido ao retardo na eliminação de mecônio pela baixa ingesta de colostro e consequentemente reabsorção da BI pelo ciclo entero-hepático. Geralmente associada a perda excessiva de peso durante a internação ( mias que 2% dia )
O tratamento é apoio nas mamadas, fototerapia e evolui bem e rápido.
Ictericia pelo leite materno do RN é mais prolongada, geralmente o RN mantem níveis elevadoas na 2ª semana de vida.
Hoje é diagnótico de exclusão , após afastadas as demais causas de hemólise no RN. É descrito pela presença de esteróides no leite materno que interferem na conjugação da bilirrubina aumentando os níveis de BI.
O RN poderá apresentar uma ictericia proporia do RN no 2-4 dia de vida , porém com níveis mais elevados , sem hemólise permanece em fototerapia ( octofoto ou em biliberço) .
A suspensão da amamentação somente é indicada se os níveis forem de exsanguineo transfusão, que hoje são mais altos , de acordo com idade, peso , intercorrências clinicas ao nascimento( asfixia, hipotermia, hipoglicemia ).
Caso seja necessario a suspensão, em 24h, os níveis caem mais que 50% , em seguida retorna-se a amamentação, sem voltar a elevação nos niveis de BI.
SE HOUVER NECESSIDADE DA SUSPENSÃO , a mãe deverá ser bem orientada e aconselhada , manter a lactação com ordenhas frequentes durante o peíodo da suspenção , e no retorno tranquilizá-la que não mais haverá problemas, aconteceu pela inaturidade enzimática .
Já atendi alguns casos , que o leite materno tinha sido suspenso porque os níveis de BI chegaram a 17-128 mg/dl no 5-6DV, sem indicação para a conduta e disseram que o leite poderia causar niveis mais elevados dando dano cerebral. Qdo os níveis abaixaram, a mãe ficou com medo de retornar a amamentação.
Espero ter exclarecido sua dúvida.
Coloco-me a sua disposição para maiores esclarecimentos.
Atenciosamente
Maria José Guardia Mattar
Médica neonatologista
Coordenadora do BLH-HMLMB-SES- SP
- Ictericia propria do RN agravada pela baixa ingesta de leite materno devido a erros de técnica ou falta de apoio.
O RN apresenta níveis de hiperbilirrubinemia mais elevados que os esperados para um icterícia " fisiológica", devido ao retardo na eliminação de mecônio pela baixa ingesta de colostro e consequentemente reabsorção da BI pelo ciclo entero-hepático. Geralmente associada a perda excessiva de peso durante a internação ( mias que 2% dia )
O tratamento é apoio nas mamadas, fototerapia e evolui bem e rápido.
Ictericia pelo leite materno do RN é mais prolongada, geralmente o RN mantem níveis elevadoas na 2ª semana de vida.
Hoje é diagnótico de exclusão , após afastadas as demais causas de hemólise no RN. É descrito pela presença de esteróides no leite materno que interferem na conjugação da bilirrubina aumentando os níveis de BI.
O RN poderá apresentar uma ictericia proporia do RN no 2-4 dia de vida , porém com níveis mais elevados , sem hemólise permanece em fototerapia ( octofoto ou em biliberço) .
A suspensão da amamentação somente é indicada se os níveis forem de exsanguineo transfusão, que hoje são mais altos , de acordo com idade, peso , intercorrências clinicas ao nascimento( asfixia, hipotermia, hipoglicemia ).
Caso seja necessario a suspensão, em 24h, os níveis caem mais que 50% , em seguida retorna-se a amamentação, sem voltar a elevação nos niveis de BI.
SE HOUVER NECESSIDADE DA SUSPENSÃO , a mãe deverá ser bem orientada e aconselhada , manter a lactação com ordenhas frequentes durante o peíodo da suspenção , e no retorno tranquilizá-la que não mais haverá problemas, aconteceu pela inaturidade enzimática .
Já atendi alguns casos , que o leite materno tinha sido suspenso porque os níveis de BI chegaram a 17-128 mg/dl no 5-6DV, sem indicação para a conduta e disseram que o leite poderia causar niveis mais elevados dando dano cerebral. Qdo os níveis abaixaram, a mãe ficou com medo de retornar a amamentação.
Espero ter exclarecido sua dúvida.
Coloco-me a sua disposição para maiores esclarecimentos.
Atenciosamente
Maria José Guardia Mattar
Médica neonatologista
Coordenadora do BLH-HMLMB-SES- SP
sábado, 27 de fevereiro de 2010
G E S T A Ç Ã O D E A L T O R I S C O
Toda gestação traz em si mesma risco para a mãe ou para o feto. No entanto, em pequeno número delas esse risco está muito aumentado e é então incluído entre as chamadas gestações de alto risco. Desta forma, pode-se conceituar gravidez de alto risco "aquela na qual a vida ou saúde da mãe e/ou do feto e/ou do recém-nascido, têm maiores chances de serem atingidas que as da média da população considerada" (Caldeyro-Barcia, 1973).
O interesse pela gestação de alto risco data da década de sessenta e, como seria de se esperar, despertou a atenção de inúmeros estudiosos, no mundo inteiro. Para a generalização dos conhecimentos, o primeiro passo era a identificação, em determinada população, daquelas que tivessem fatores de risco. Assim, surgiram inúmeras tabelas e escores na literatura mundial, diferentes entre si, por relatarem realidades de países, ou mesmo regiões diferentes.
No Brasil, por suas grandes dimensões e, principalmente pelas
diferenças sócio-econômico-culturais, evidenciam-se fatores
de risco diversos para as várias regiões. Partindo-se desta
constatação, parece ser de maior interesse listarem-se os fatores
mais comuns na população em geral. Assim, os fatores
geradores de risco podem ser agrupados em quatro grandes
grupos, que são:
1. Características individuais e condições sócio-demográficas
desfavoráveis;
2. História reprodutiva anterior à gestação atual;
3. Doenças obstétricas na gestação atual;
4. Intercorrências clínicas.
As situações listadas no Quadro 1, embora de risco, devem
ser abordadas, quanto ao atendimento especializado, na
dependência da estruturação dos serviços locais. De maneira
geral, são inicialmente atendidas no nível primário, e referenciadas posteriormente, se necessário, para níveis mais complexos de
atenção. Na atenção às gestantes ditas de "baixo risco",
deve-se atentar para o aparecimento ou agravamento dos
referidos fatores. A ausência de controle pré-natal, por si mesma, é um fator de risco para a gestante e o recém-nascido.
Quadro 1. Fatores de risco na gravidez (Tedesco, 1999, modificado)
1. Características individuais e condições sócio-demográficas
desfavoráveis
_ Idade menor que 17 e maior que 35 anos
_ Ocupação: esforço físico, carga horária, rotatividade de
horário, exposição a agentes físicos, químicos e biológicos
nocivos, estresse.
_ Situação conjugal insegura
_ Baixa escolaridade
_ Condições ambientais desfavoráveis
_ Altura menor que 1,45 m
_ Peso menor que 45 kg e maior que 75 kg
_ Dependência de drogas lícitas ou ilícitas
2. História reprodutiva anterior
_ Morte perinatal explicada e inexplicada
_ Recém-nascido com crescimento retardado, pré-termo ou
malformado
_ Abortamento habitual
_ Esterilidade/infertilidade
_ Intervalo interpartal menor que 2 anos ou maior que 5 anos
_ Nuliparidade e Multiparidade
_ Síndrome hemorrágica ou hipertensiva
_ Cirurgia uterina anterior
3. Doença obstétrica na gravidez atual
_ Desvio quanto ao crescimento uterino, número de fetos e
volume de líquido amniótico
_ Trabalho de parto prematuro e gravidez prolongada
_ Ganho ponderal inadequado
_ Pré-eclâmpsia e eclâmpsia
_ Diabetes gestacional
_ Amniorrexe prematura
_ Hemorragias da gestação
_ Aloimunização
_ Óbito fetal
4. Intercorrências clínicas
_ Hipertensão arterial
_ Cardiopatias
_ Pneumopatias
_ Nefropatias
_ Endrocrinopatias
_ Hemopatias
_ Epilepsia
_ Doenças infecciosas
_ Doenças autoimunes
_ Ginecopatias
O interesse pela gestação de alto risco data da década de sessenta e, como seria de se esperar, despertou a atenção de inúmeros estudiosos, no mundo inteiro. Para a generalização dos conhecimentos, o primeiro passo era a identificação, em determinada população, daquelas que tivessem fatores de risco. Assim, surgiram inúmeras tabelas e escores na literatura mundial, diferentes entre si, por relatarem realidades de países, ou mesmo regiões diferentes.
No Brasil, por suas grandes dimensões e, principalmente pelas
diferenças sócio-econômico-culturais, evidenciam-se fatores
de risco diversos para as várias regiões. Partindo-se desta
constatação, parece ser de maior interesse listarem-se os fatores
mais comuns na população em geral. Assim, os fatores
geradores de risco podem ser agrupados em quatro grandes
grupos, que são:
1. Características individuais e condições sócio-demográficas
desfavoráveis;
2. História reprodutiva anterior à gestação atual;
3. Doenças obstétricas na gestação atual;
4. Intercorrências clínicas.
As situações listadas no Quadro 1, embora de risco, devem
ser abordadas, quanto ao atendimento especializado, na
dependência da estruturação dos serviços locais. De maneira
geral, são inicialmente atendidas no nível primário, e referenciadas posteriormente, se necessário, para níveis mais complexos de
atenção. Na atenção às gestantes ditas de "baixo risco",
deve-se atentar para o aparecimento ou agravamento dos
referidos fatores. A ausência de controle pré-natal, por si mesma, é um fator de risco para a gestante e o recém-nascido.
Quadro 1. Fatores de risco na gravidez (Tedesco, 1999, modificado)
1. Características individuais e condições sócio-demográficas
desfavoráveis
_ Idade menor que 17 e maior que 35 anos
_ Ocupação: esforço físico, carga horária, rotatividade de
horário, exposição a agentes físicos, químicos e biológicos
nocivos, estresse.
_ Situação conjugal insegura
_ Baixa escolaridade
_ Condições ambientais desfavoráveis
_ Altura menor que 1,45 m
_ Peso menor que 45 kg e maior que 75 kg
_ Dependência de drogas lícitas ou ilícitas
2. História reprodutiva anterior
_ Morte perinatal explicada e inexplicada
_ Recém-nascido com crescimento retardado, pré-termo ou
malformado
_ Abortamento habitual
_ Esterilidade/infertilidade
_ Intervalo interpartal menor que 2 anos ou maior que 5 anos
_ Nuliparidade e Multiparidade
_ Síndrome hemorrágica ou hipertensiva
_ Cirurgia uterina anterior
3. Doença obstétrica na gravidez atual
_ Desvio quanto ao crescimento uterino, número de fetos e
volume de líquido amniótico
_ Trabalho de parto prematuro e gravidez prolongada
_ Ganho ponderal inadequado
_ Pré-eclâmpsia e eclâmpsia
_ Diabetes gestacional
_ Amniorrexe prematura
_ Hemorragias da gestação
_ Aloimunização
_ Óbito fetal
4. Intercorrências clínicas
_ Hipertensão arterial
_ Cardiopatias
_ Pneumopatias
_ Nefropatias
_ Endrocrinopatias
_ Hemopatias
_ Epilepsia
_ Doenças infecciosas
_ Doenças autoimunes
_ Ginecopatias
domingo, 17 de janeiro de 2010
Gravedez Ectópica
Gravidez Ectópica
O que é gravidez ectópica?
É a gestação que se desenvolve fora da cavidade uterina. Numa gravidez ectópica, o embrião não se implanta no útero, como deveria, mas num lugar incapaz de agüentar eficazmente seu pleno desenvolvimento. Geralmente, estas gravidezes ocorrem na trompa de Falópio antes que o embrião chegue ao útero.
A gravidez ectópica trata-se de um quadro hemorrágico, que contribui com 3 a 4% da mortalidade materna. É também chamada de gravidez extra-uterina e tem incidência de 1%, esse número vem se elevando nas últimas décadas.
Estima-se que cerca de 64% das gravidezes tubárias se solucionam espontaneamente, não sendo necessário fazer coisa alguma.
Sua recorrência é de aproximadamente 20%.
Os tipos de gravidezes ectópicas são vários (infundibular, tubária, ampolar, ístmica, intersticial, abdominal, ovariana, cervical e outras) mas a mais comum de todas é a tubária, representando cerca de 95% dos casos.
O embrião em desenvolvimento desgasta rapidamente o revestimento da trompa e cresce dentro das camadas adjacentes da trompa (crescimento luminal extra). Finalmente, isso ocasiona hemorragia e ruptura da trompa.
O rápido crescimento do embrião num estado incapaz de agüentar isso tudo, acarreta a morte da criança e ameaça gravemente a vida da mãe, a não ser que ocorra alguma intervenção.
Qual a causa a gravidez ectópica?
As causas são ovulares e tubárias. As causas ovulares referem-se à nidificação precoce do blastocisto, que assim nidifica na tuba.
As causas tubárias podem ser anatômicas (malformações, tumores, sinéquias e cirurgias pélvicas) ou funcionais (alteração da motilidade ou endossalpingite após processo inflamatório), por endometriose ou ainda psicogênicas. Infecção é a causa mais frequente, como a clamídia.
A razão porque uma gravidez ectópica pode ser perigosa é pela hemorragia que pode ocorrer juntamente com ruptura das paredes tubais.
A gravidez pode correr até 8 semanas antes da mulher começar a sentir dor e procurar ajuda médica. Se a tuba se romper antes que uma cirurgia seja feita, a mulher pode falecer devido à hemorragia interna (hemoperitônio).
Quais os sintomas?
Os sintomas da gravidez ectópica são similares aos de uma gravidez intra-uterina (normal) nos primeiros estágios: falta da menstruação, seios inchados e doloridos, náusea, vômitos e fadiga mas, dores no abdômem virão em seguida.
A dor começa devagar e vai se aprofundando com o passar dos dias até ficar insuportável. Pode ser sentida no lado esquerdo ou no lado direito inferior do abdômem.
A gravidez ectópica pode ser notada apalpando-se o lado esquerdo ou direito do abdômem mas o médico deve ser muito cuidadoso para não ajudar em uma possível ruptura.
O sangramento uterino é geralmente associado à uma gravidez ectópica bem como dores na região inferior do abdômem principalmente durante qualquer atividade física, relações sexuais ou ao abaixar-se. E também, se a mulher está com pulso rápido, pressão baixa e apresenta baixa contagem de hemoglobinas.
O que é gravidez ectópica?
É a gestação que se desenvolve fora da cavidade uterina. Numa gravidez ectópica, o embrião não se implanta no útero, como deveria, mas num lugar incapaz de agüentar eficazmente seu pleno desenvolvimento. Geralmente, estas gravidezes ocorrem na trompa de Falópio antes que o embrião chegue ao útero.
A gravidez ectópica trata-se de um quadro hemorrágico, que contribui com 3 a 4% da mortalidade materna. É também chamada de gravidez extra-uterina e tem incidência de 1%, esse número vem se elevando nas últimas décadas.
Estima-se que cerca de 64% das gravidezes tubárias se solucionam espontaneamente, não sendo necessário fazer coisa alguma.
Sua recorrência é de aproximadamente 20%.
Os tipos de gravidezes ectópicas são vários (infundibular, tubária, ampolar, ístmica, intersticial, abdominal, ovariana, cervical e outras) mas a mais comum de todas é a tubária, representando cerca de 95% dos casos.
O embrião em desenvolvimento desgasta rapidamente o revestimento da trompa e cresce dentro das camadas adjacentes da trompa (crescimento luminal extra). Finalmente, isso ocasiona hemorragia e ruptura da trompa.
O rápido crescimento do embrião num estado incapaz de agüentar isso tudo, acarreta a morte da criança e ameaça gravemente a vida da mãe, a não ser que ocorra alguma intervenção.
Qual a causa a gravidez ectópica?
As causas são ovulares e tubárias. As causas ovulares referem-se à nidificação precoce do blastocisto, que assim nidifica na tuba.
As causas tubárias podem ser anatômicas (malformações, tumores, sinéquias e cirurgias pélvicas) ou funcionais (alteração da motilidade ou endossalpingite após processo inflamatório), por endometriose ou ainda psicogênicas. Infecção é a causa mais frequente, como a clamídia.
A razão porque uma gravidez ectópica pode ser perigosa é pela hemorragia que pode ocorrer juntamente com ruptura das paredes tubais.
A gravidez pode correr até 8 semanas antes da mulher começar a sentir dor e procurar ajuda médica. Se a tuba se romper antes que uma cirurgia seja feita, a mulher pode falecer devido à hemorragia interna (hemoperitônio).
Quais os sintomas?
Os sintomas da gravidez ectópica são similares aos de uma gravidez intra-uterina (normal) nos primeiros estágios: falta da menstruação, seios inchados e doloridos, náusea, vômitos e fadiga mas, dores no abdômem virão em seguida.
A dor começa devagar e vai se aprofundando com o passar dos dias até ficar insuportável. Pode ser sentida no lado esquerdo ou no lado direito inferior do abdômem.
A gravidez ectópica pode ser notada apalpando-se o lado esquerdo ou direito do abdômem mas o médico deve ser muito cuidadoso para não ajudar em uma possível ruptura.
O sangramento uterino é geralmente associado à uma gravidez ectópica bem como dores na região inferior do abdômem principalmente durante qualquer atividade física, relações sexuais ou ao abaixar-se. E também, se a mulher está com pulso rápido, pressão baixa e apresenta baixa contagem de hemoglobinas.
sábado, 16 de janeiro de 2010
Pensar na pessoa amada diminui a dor
Pensar na pessoa amada diminui a dor. É o que sugere um estudo feito na Universidade da Califórnia em Los Angeles e publicado na revista Psychological Science. O experimento foi realizado com universitárias americanas que tinham um bom relacionamento com o namorado havia no mínimo seis meses. Durante o teste, enquanto olhavam para a fotografia do parceiro, as jovens deviam colocar a mão em uma superfície que esquentava gradualmente. Pesquisadores constataram que as moças eram menos resistentes à sensação dolorosa quando eram submetidas ao mesmo estímulo mas fitavam a imagem de um estranho. Os mesmos resultados foram obtidos quando o experimento foi repetido de forma diferente: em vez de olhar para o retrato, as participantes podiam segurar a mão do namorado ou do desconhecido no momento da aplicação do estímulo. O estudo mostrou como a relação afetiva pode ter influência não só sobre as emoções,mas também em aspectos físicos – e, nesse caso, associados ao controle fisiológico da dor.
fonte: http://www.uol.com.br/vivermente/noticias/pensar_na_pessoa_amada_diminui_a_dor.html
fonte: http://www.uol.com.br/vivermente/noticias/pensar_na_pessoa_amada_diminui_a_dor.html
sábado, 9 de janeiro de 2010
Garantia de Direito Para Todos
CAPÍTULO VII
DO SUBSISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DURANTE O
TRABALHO DE PARTO, PARTO E PÓS-PARTO IMEDIATO
(Incluído pela Lei nº 11.108, de 2005)
Art. 19-J. Os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS, da rede própria ou conveniada, ficam obrigados a permitir a presença, junto à parturiente, de 1 (um) acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato. (Incluído pela Lei nº 11.108, de 2005)
§ 1o O acompanhante de que trata o caput deste artigo será indicado pela parturiente. (Incluído pela Lei nº 11.108, de 2005)
§ 2o As ações destinadas a viabilizar o pleno exercício dos direitos de que trata este artigo constarão do regulamento da lei, a ser elaborado pelo órgão competente do Poder Executivo. (Incluído pela Lei nº 11.108, de 2005)
Art. 19-L. (VETADO) (Incluído pela Lei nº 11.108, de 2005)
DO SUBSISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DURANTE O
TRABALHO DE PARTO, PARTO E PÓS-PARTO IMEDIATO
(Incluído pela Lei nº 11.108, de 2005)
Art. 19-J. Os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS, da rede própria ou conveniada, ficam obrigados a permitir a presença, junto à parturiente, de 1 (um) acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato. (Incluído pela Lei nº 11.108, de 2005)
§ 1o O acompanhante de que trata o caput deste artigo será indicado pela parturiente. (Incluído pela Lei nº 11.108, de 2005)
§ 2o As ações destinadas a viabilizar o pleno exercício dos direitos de que trata este artigo constarão do regulamento da lei, a ser elaborado pelo órgão competente do Poder Executivo. (Incluído pela Lei nº 11.108, de 2005)
Art. 19-L. (VETADO) (Incluído pela Lei nº 11.108, de 2005)
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Aborto
Aborto
por Leonardo Leite
Aborto é a interrupção da gravidez pela morte do feto ou embrião, junto com os anexos ovulares durante qualquer momento da etapa que vai desde a fecundação (união do óvulo com o espermatozóide) até o momento prévio ao nascimento.
O aborto pode ser classificado em espontâneo ou provocado.
Aborto espontâneo
Ocorre quando uma gravidez que parecia estar desenvolvendo-se normalmente termina de maneira involuntária, ou seja, quando a morte é produto de acidente, alguma anomalia ou disfunção não prevista nem desejada pela mãe. O aborto espontâneo também pode ser chamado de aborto involuntário ou "falso parto".
O aborto espontâneo é quando a perda do embrião se dá antes da vigésima semana de gestação (5 meses), quando o feto não está em condições de sobreviver fora do útero materno. A maioria dos abortos espontâneos ocorrem durante o primeiro trimestre, diga-se, nas primeiras 12 semanas.
Calcula-se que 25% das gestações terminam em aborto espontâneo, sendo que 3/4 ocorrem nos três primeiros meses de gravidez.
Existem dois tipos de aborto espontâneo: o aborto iminente e o inevitável.
• O aborto iminente é uma ameaça de aborto. A mulher tem um leve sangramento seguido de dores nas costas e outras parecidas com as cólicas menstruais.
• O aborto inevitável é quando se tem a dilatação do útero para expulsão do conteúdo seguido de fortes dores e hemorragia. O aborto inevitável é dividido em três tipos: o incompleto que é quando ocorre depois da saída dos coágulos a saída restante do conteúdo e o aborto preso, que é quando o ovo morre, mas não é expelido.
Causas
A causa do aborto espontâneo no primeiro trimestre mais comum é uma anomalia cromossômica no feto. A maioria das anomalias cromossômicas são resultado de um óvulo ou um espermatozóide defeituosos. Essas anomalias são mais comuns em mulheres acima dos 35 anos, por isso, essas mulheres sofrem um maior risco de terem um aborto espontâneo quando engravidam, cerca de 70% dos casos
O aborto espontâneo durante o segundo trimestre deve-se à problemas externos como: incontinência do colo uterino, mal formação uterina, insuficiência de desenvolvimento uterino, fibroma, infecções do embrião e de seus anexos.
Um estudo realizado revelou que mulheres que fumam, consumem álcool ou drogas correm um grande risco e mulheres com infecções vaginais têm 5 vezes mais chances de terem um aborto espontâneo.
por Leonardo Leite
Aborto é a interrupção da gravidez pela morte do feto ou embrião, junto com os anexos ovulares durante qualquer momento da etapa que vai desde a fecundação (união do óvulo com o espermatozóide) até o momento prévio ao nascimento.
O aborto pode ser classificado em espontâneo ou provocado.
Aborto espontâneo
Ocorre quando uma gravidez que parecia estar desenvolvendo-se normalmente termina de maneira involuntária, ou seja, quando a morte é produto de acidente, alguma anomalia ou disfunção não prevista nem desejada pela mãe. O aborto espontâneo também pode ser chamado de aborto involuntário ou "falso parto".
O aborto espontâneo é quando a perda do embrião se dá antes da vigésima semana de gestação (5 meses), quando o feto não está em condições de sobreviver fora do útero materno. A maioria dos abortos espontâneos ocorrem durante o primeiro trimestre, diga-se, nas primeiras 12 semanas.
Calcula-se que 25% das gestações terminam em aborto espontâneo, sendo que 3/4 ocorrem nos três primeiros meses de gravidez.
Existem dois tipos de aborto espontâneo: o aborto iminente e o inevitável.
• O aborto iminente é uma ameaça de aborto. A mulher tem um leve sangramento seguido de dores nas costas e outras parecidas com as cólicas menstruais.
• O aborto inevitável é quando se tem a dilatação do útero para expulsão do conteúdo seguido de fortes dores e hemorragia. O aborto inevitável é dividido em três tipos: o incompleto que é quando ocorre depois da saída dos coágulos a saída restante do conteúdo e o aborto preso, que é quando o ovo morre, mas não é expelido.
Causas
A causa do aborto espontâneo no primeiro trimestre mais comum é uma anomalia cromossômica no feto. A maioria das anomalias cromossômicas são resultado de um óvulo ou um espermatozóide defeituosos. Essas anomalias são mais comuns em mulheres acima dos 35 anos, por isso, essas mulheres sofrem um maior risco de terem um aborto espontâneo quando engravidam, cerca de 70% dos casos
O aborto espontâneo durante o segundo trimestre deve-se à problemas externos como: incontinência do colo uterino, mal formação uterina, insuficiência de desenvolvimento uterino, fibroma, infecções do embrião e de seus anexos.
Um estudo realizado revelou que mulheres que fumam, consumem álcool ou drogas correm um grande risco e mulheres com infecções vaginais têm 5 vezes mais chances de terem um aborto espontâneo.
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