
financeiros para se manter e conflitos pertinentes a sua própria história de vida, bem como, reprodução da história de sua mãe, entre tantos outros sentimentos pertinentes a gestação, como medo, ansiedade, não aceitação, culpa e etc...
É importante destacar diante desta situação os grupos de acolhimento e de conscientização para essas gestantes adolescentes, pois as mesmas poderão ter um lugar de escuta e acolhimento, como também um núcleo de referência e apoio integral para elas e seus filhos, auxiliando-as a buscarem os recursos necessários para garantir uma gestação adequada e uma maior qualidade de vida. Nos casos considerados de maior sofrimento e risco, estas adolescentes devem receber um atendimento individual e a partir de suas demandas, o profissional deve buscar estratégias terapêuticas com uma equipe multidisciplinar para melhor atender esta adolescente, como assistência médica, odontológica, fisioterapêutica, judiciária, social , psicológica e etc.
Quais são as implicações clínicas deste trabalho à gestante adolescente de alto risco?
O trabalho com gestantes adolescentes consideradas de alto risco por não terem uma série de contingências sócioeconômicas, familiares, e biológicas para gerarem um filho, possibilita um cuidado não só a criança que irá nascer e que necessita de cuidado integral , segundo proposta do SUS (sistema único de saúde) e do ECA (estatuto da criança e do adolescente) , como também garante a proteção e contingência a estas adolescentes que também são sujeitos em desenvolvimento e merecem cuidado integral e envolvimento de seu entorno
social e familiar. Para garantir este espaço de escuta, acolhimento e direcionamento, é necessário um engajamento dos profissionais que trabalham com esta adolescente, e que possam ser feitos os encaminhamentos necessários.
Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul
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